quarta-feira, 10 de maio de 2023

As Crônicas de Daehyun a mestra caçadora 11


Capítulo 11

O QUE A TEMPESTADE TROUXE



Após a batalha com Asa da Morte Daehyun voltou para sua cabana, assim como ela os demais guerreiros voltaram para suas casas. Muitos para enterrar seus entes queridos, outros para descansar e visitar seus parentes que não haviam participado da guerra, pois já não tinham mais condições de batalhar. Agora era o tempo que todos teriam para acalmar e curar seus corações.

Com o tempo sua ilha havia se transformado em um lar para diversos tipos de animais, de grandes e pequenos porte e todos eles haviam se tornado amigo de Daehyun. Uma das novas espécies era uma hidra chamada Jiasska que Daehyun havia salvado em uma de suas missões e agora ela habitava aquela ilha agora.

É apenas outra noite, mas não pra Daehyun cada dia, cada noite é importante. Ali, deitada na grama encarando a Lua, ela avistou uma estrela cadente o que a fez lembrar das noites em que ela e Jean passavam juntos, mas dessa vez ela não chorou, ela não lamentou apenas ficou feliz de relembrar bons momentos. Perdida em pensamentos não percebeu o pequeno talbuque que lambia seus dedos, mas então depois de uma mordidinha Daehyun levanta pega a pequena cabritinha no colo e a enche de carinho que responde com sua marca Naaru brilhando.

Haviam se passado várias noites e vários dias, e toda madrugada Daehyun acordava com um canto, um lamento. Ela tentou seguir o canto, mas acabava voltando sempre para sua cabana, nunca conseguindo descobrir que criatura era a que chorava tanto. Em uma das noites ela sentiu algo diferente como um chamado, o que a fez levantar e vestir suas roupas com sua aljava presa às costas seu arco em mãos Daehyun começa a adentrar floresta adentro, diferente das outras noites em que procurava o canto ela perceberá que havia tomado o caminho mais do sul que levava para a praia. Depois de duas horas de caminhada, Daehyun chega a praia e então ela avista a criatura que lamentava deitada ao lado das rochas.

A criatura era um dragão serpente que lembrava as crias de Hakkar, mas diferentemente da malevolência dele, essa criatura passava uma benevolência, um silêncio como se ela conhecesse os mistérios do universo. Suas escamas eram de uma azul celeste mesclado com um anil puxando para a escuridão do céu, em algumas partes parecia haver um pequeno universo tatuado em suas escamas. A Criatura tinha grandes asas esbranquiçadas e sua cabeça era coberta de penas e leves plumagens lembrando pequenas estrelas, sua calda era parecida contendo ali milhares de pontinhos brilhantes. Encantada com a criatura Daehyun não perceberá a lança cravada em uma de suas asas, esse era o motivo de sua lamentação. Com cuidado ela tentou se aproximar da criatura, chamando sua atenção e tentando lhe passar segurança aos poucos Daehyun conseguiu se aproximar. Ao chegar perto da criatura, ela novamente soltou seu lamento, a caçadora soltou seu arco e examinou a asa da grande serpente, ela estava bem ferida, mas com as ervas e remédios que ela possuía ela sabia que poderia cuidar da criatura. Daehyun então ajoelha e pega retira de sua bolsa seus utensílios de socorros, e primeiro oferece a serpente um frasco mostrando a criatura que ela deveria beber, após conseguir esse feitio Daehyun tira a lança sutura a ferida, e coloca um monte de ervas e termina de colocar as ataduras. Daehyun segue fazendo isso até que a asa da criatura estava curada e ela já poderia alcançar os céus, o que ela fizera assim que Daehyun tirou a atadura de sua asa, ela voará tão alto se mesclando as estrelas, cantava agora não um choro de lamentação, mas de liberdade.

Dizendo adeus a sua amiga serpente estrelar ela vira e vê a serpente a volta, então ela vai até sua direção coloca a mão em suas escamas lhe fazendo carinho e diz a ela para voltar aos céus, voltar para sua casa. Então a serpente baixa a cabeça, entendendo o gesto Daehyun olha em seus olhos, ao fazer isso ela se vê num universo, depois nos céus flutuando, ela vê planetas, naves, estrelas, galáxias, as visões começam a pipocar até que param em uma caverna escura e ela desmaia.



SONHOS, SÃO APENAS SONHOS

Daehyun acorda com muita dor de cabeça, coloca a mão em suas têmporas tentando aliviar a dor aguda que ainda latejava, pega o arco e o apoia no chão como uma bengala para tentar levantar, sem conseguir abrir os olhos direito por causa da claridade ela consegue se por em pé e quando ela consegue ajustar a visão coma claridade ela se assusta, pois ela não está mais na ilha e sim em algum lugar que ela não sabia explicar tudo ali em sua volta parecia não ter explicação alguma a não ser uma elevação com um ovo negro, um ovo que não parecia estranho para ela, pois já tinha avistado ele em algum lugar, chegando mais perto ela lembrara do ovo que havia ajudado a salvar, será que era ele, mas se fosse o que ele fazia ali. Nada fazia sentido. Assim que colocara a mão no ovo ela fora transportada para outro lugar, diferente do primeiro esse era repleto de Sakuras e escondido atrás de uma árvore espiando o que uma espécie de pandas faziam se encontrava um garoto misterioso, suas roupas eram diferentes das roupas que ela já tinha avistado nas raças que ela acaba conhecendo com o decorrer do tempo, ela nunca o tinha visto, mas ela sabia que aquele garoto não era estranho. Quando tentou se aproximar do garoto, ele sentiu sua presença e a encarou, Daehyun ficou ali olhando para aqueles olhos vermelhos, e então novamente fora parar em outro ambiente, um cheio de trevas onde algo maligno a observara, a tentava a ceder a seus desejos impróprios, afastando os pensamentos ela continuou avançando até encontrar aquele mesmo garoto sentado abraçado com as mãos no joelho, ele parecia tão só, tão perdido, então ela fora até ele, ao se aproximar colocou a mão em seu ombro então ele olhou para ela com aqueles olhos vermelhos ele a encarou e disse: “você vai me ajudar, vai estar ao meu lado sempre?”, quando Daehyun tentou responder ela fora jogada para mais um lugar, dessa vez ela se encontrava em deserto, a areia fina batia em seu corpo o vento era forte, ela não via nada além de dunas, continuou caminhando até encontrar alguém em pé a uma das dunas, parecia ser o garoto de olhos vermelhos, mas ele não era mais uma criança e sim um jovem garoto, vestido de roupas que ela nunca tinha visto, ele estava com um tipo de calça folgada que ficava apertado só no tornozelo, uma casaco longo e um turbante enrolado na cabeça. Ao se aproximar do jovem de olhos vermelhos ele apontou para ela uma construção no meio do deserto, era uma grande pirâmide que lembrava a ela os Salões Primordiais, voltando seus olhos para ele Daehyun pergunta: “O que têm lá?”, então ele responde: "Sussurros". Assim que terminar de falar ela é novamente mandada a um novo lugar, dessa vez ela está no topo de uma montanha, lá de cima ela conseguia avistar grandes tentáculos se prendendo a uma grande construção, ela não conhecia aquele lugar, nunca havia visto construções negras, tentando ver se avistava algo que ela conhece, não percebe a grande onda que surgiu levando ela para baixo com um grande solavanco, tentando se salvar e nadar para a superfície, Daehyun no meio daquele turbulência avista uma mão então ela a segura com força, quando é puxada para fora da água ela se encontra na frente daquele garoto misterioso de olhos vermelhos, com um sorrisinho debochado nos lábios ele falava a ela: “Eu sei que eu causo isso nas pessoas, mas você não precisa se atirar no lado, para esconder seu rubor por mim”. Tímida e confusa Daehyun não lhe responde, ainda segurando sua mão ela desvia os olhos daquele garoto sedutor e então avista outro tipo de pirâmide, diferente da de Uldum essa parecia ter um ar oriental como nos livros que ela estava lendo sobre Pandaria.

Após esse lugar Daehyun visitará muitos outros lugares e em todos eles o garoto que tinha olhos vermelhos e que possuía o cheiro de cravo e canela estava nele, o sentimento com o passar do tempo por ele aumentava, ela sabia que tinha sentido algo parecido quando tocara o ovo de Wrathion, mas aquele garoto não poderia ser ele e se você o que isso significava. Daehyun estava tão confusa a cada visão ela entendia menos ainda, até se encontrar no meio de sua cabana, seu cantinho conhecido onde ela era livre onde ela sentia paz, ali sentada no pier do seu lado ao lado de um lobo que ela não conhecia, e ao seu lado um jovem e seduzente dragão, ela ruborizou quando ele lhe dá um beijo e diz a ela: “Mesmo depois de anos você ainda fica vermelha sempre que me vê amor.” Daehyun ficou com aquela palavra retumbando em sua cabeça “amor” então ela apaga novamente caindo no limbo.

Daehyun não entende como foi parar em sua cabana na sua cama, ela lembrava de ter olhado nos olhos da criatura que ela salvara, e então lembrava de estar em um lugar diferente, ela lembrava do garoto de olhos vermelho, mas ela não lembrava de muita coisa, passando a mão e sua cabeça que ainda latejava ela tentava lembrar das coisas que vira em sua mente, porém só conseguia lembrar de pequenos flashes, mas algo que não sairá dela era a força que ela sentia naqueles olhos, o cheiro de cravo e canela e de uma palavras “amor”, assim que lembrar dela ela escutou em sua mente: "O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos." Em silêncio Daehyun levanta-se e vai até sua janela, respira o ar da manhã e inicia um novo dia, um novo caminho sem medo do futuro, sem medo das escolhas, sem medo de arriscar.



A ILHA MISTERIOSA

Daehyun havia ampliado sua cabana para construir uma biblioteca onde ela começa a colecionar histórias de Azeroth, e também onde ela guardava seus textos sobre suas aventuras na exploração e nas guerras que participou. Depois do seu café da manhã e de uma caçada, lá estava ela no meio dos livros pesquisando sobre a Ilha errante uma ilha nas costas de uma tartaruga, que pertencia a um Pandaren, uma raça pouco conhecida e os registros a respeito dela vinham do viajante Liu Lang. O que eles sabiam era que os Pandaren viviam em harmonia com sua terra natal, o desejo de ver o mundo está enraizado em uma pequena parte de seus corações desde tempos imemoriais. Para satisfazê-los, o velho estudioso Liu Lang partiu há muito tempo nas costas de uma tartaruga para explorar o mundo que ele sabia que o esperava além das costas de Pandária. Liu Lang voltou várias vezes à sua terra natal com histórias das coisas maravilhosas que tinha visto. Em cada ocasião, Shen-zin Su, a tartaruga que carregou Liu Lang pelos mares, parecia ficar cada vez maior.

Liu Lang não está mais entre nós, mas seus seguidores ainda deixam as costas de Pandária para ver o mundo. A tartaruga, por sua vez, tornou-se enorme, do tamanho de uma pequena cidade. Na Ilha errante, os jovens e impacientes Pandarens treinam e aprendem, praticando combate um contra o outro e dominando os instrumentos e formas de artes marciais.

A vida na ilha errante é pacífica e iluminada até o dia em que passa perto do Redemoinho de Azeroth. O solo se torna instável, as colheitas murcham e Shen-zin Su oscila no oceano, flutuando sem rumo em um padrão instável que pode muito bem ser uma espiral mortal.

Daehyun faz algumas anotações e enviará para seus colegas de equipe, pois eles estariam iniciando a procura pela ilha errante, e quanto mais informações eles conseguissem melhor seria para realizar sua missão.

Depois de algum tempo, novamente Daehyun se encontra ao lado de seu Dragão feérico arrumando suas bagagens para viagem em Vento Bravo e os mistérios que essa nova missão está prestes a lhe trazer.


INFORMAÇÕES:


Para auxiliar na história que estou tentando contar da minha Draenei amadinha, criei essa história “Crônicas de Daehyun, A mestre caçadora” em que tento narrar como são as atividades dela conforme os acontecimentos do mundo de World of Warcraft.

A forma que conto a história dela é alinhada a história do jogo, onde procuro manter como foram os acontecimentos, só introduzindo alguns atos e visões a respeito do que estaria acontecendo naquele momento, ou pela visão de Daehyun ou a de um narrador onisciente como pelo conteúdo no end game.

P.s: Tirando as partes da história do jogo retirados em parte da Wowpedia. as histórias de Daehyun são escritas por mim então por favor não copie é criação minha. Por favor respeite os direitos autorais dela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário