domingo, 7 de maio de 2023

As Crônicas de Daehyun a mestra caçadora 09

Capítulo 09
O ADEUS


“Meu amor, minha luz, minha pequena. Pensei que nosso amor fosse como uma linda Dália, mas nunca saberemos o que vai acontecer e o amanhã pode nos dar como nos tirar. Eu não sei o que vai acontecer, mas eu sei que todos nós estaremos passando por uma grande provação, está que não saberemos se sairemos juntos ou sozinhos, por isso estou lhe escrevendo, pois sei como você reage a perdas, sei como você se isola do mundo e eu não quero que sua luz se apague.

Dae nós viajamos juntos, conhecemos vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas. Caçamos juntos e enfrentamos grandes obstáculos, foram frequentes as lutas, mas mesmo com tudo contra conseguimos ficar juntos e transpor abismos que jamais pensávamos conseguir. Rimos, choramos, caímos e descobrimos o quão é linda a união, o amor, o cuidar nunca deixamos os sonhos nos cegar pois as subidas e descidas foram realidade sempre presente na nossa vida. Juntos, percorremos retas, nos apoiamos nas curvas, e conseguimos subir ao topo várias vezes. Eu não sei se na próxima subida faremos juntos, eu queria poder viver cada segundo ao seu lado, mas se acabar de um de nós ficar sozinho não esquece do que vivemos de nossas experiências compartilhadas no percurso até aqui. Não se esqueça de quem você é, não se esqueça das pessoas que amam você e continue lutando para protegê-las. Divida seus méritos de suas conquistas, porque ela também pertence a todos à sua volta.

Enfim meu amor, minha luz uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez. Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro. Amo você minha cabritinha.

Assinado: Jean”


A cada palavra lida, Daehyun despencou em lágrimas, seus soluços eram tão altos. Depois de um tempo com olhos vermelhos e inchados Daehyun entra em casa e pede a mãe que a deixe fazer as malas, ela estava voltando para sua cabana, pois ela precisava se entender com seu passado e seus sentimentos, ela prometera forçar-se para estar presente nas reuniões, e que visitaria ela com frequência, mas ela precisa voltar para seu pequeno cantinho do paraíso. Sua mãe acenou com a cabeça, lhe depositou um beijo em sua testa e lhe disse:

— Viva, mesmo que hoje sejam momentos tristes, viva minha filha, pois o amanhã pode lhe trazer surpresas.

— Prometo tentar, eu vou dar o melhor de mim mãe. -disse Daehyun.

Assim Daehyun seguiu viagem para sua ilha e sua cabana repleta de memórias de Midnight e Jean.



DE TEMPO AO TEMPO

Alguns anos se passaram, e como Daehyun prometera ela mantinha contato com seus amigos, mais por cartas que visitas, mas mantinha eles informados de como estava. Já com sua mãe ela visitava com mais frequência, pois sabia que se ela não fizesse isso sua mãe faria. O tempo na sua cabana foi tempo de dor e superação, mas foi tempo em que ela pode se reconciliar com as coisas, mas principalmente com ela mesma.

Hoje foi um dia que Daehyun estava distraída demais, então para colocar as ideias no lugar ela preparou um chá e foi até a varanda com um bloco de papel e começou a escrever : “Porque aqui estou dando tudo o que posso, mas parece que nada está melhorando? Não ter metade de você simplesmente não é o suficiente para continuar, mas eu estou tentando, eu estou vivendo mesmo que esteja vulnerável.

Todos nós temos uma fraqueza, algumas são fáceis de identificar, outras ficam escondidas em nosso ser. Todos nós temos algo que nos aborrece, nos irrita e faz com que tenhamos atitudes impulsivas. Todos nós em algum momento vamos achar que já conquistamos tudo e é aí que nossa fraqueza pode aumentar nosso ego, contudo eu sei que cada um de nós possui memória e se confiarmos no nosso passado, conseguiremos transformar tudo em algo bom e então fazer com que nossa fraqueza seja nosso ponto mais forte.

Se algum dia eu me transformar em outro, me desenterre daquilo que está cobrindo a melhor parte de mim, cante uma canção, desperte minha alma e lembre-me que sempre teremos um ao outro quando todo o resto tiver acabado.

Se o futuro que imaginamos está desaparecendo, serei forte e irei me curar, o Sol nascerá e mesmo nunca mais podendo lhe ver eu te amarei de qualquer forma.”

Ao terminar de escrever Daehyun perceberá que conseguia seguir em frente que ela era forte, que ela carregaria as dores com sabedoria, que elas serviriam de base para que ela pudesse aproveitar cada dia, cada momento da melhor forma possível.


UMA PROMESSA

Em uma manhã linda, em que o sol jogava raios pelas janelas, e os pássaros cantavam felizes pelos céus, Daehyun desperta depois de ter tido um sonho lindo com seu pai e Jean, sonho este que motivou-a mais ainda, fazendo-a prometer a si mesma que deixaria seu coração aberto a viver nossas experiências, por mais que tivesse medo de criar laços ela abriria novamente seu coração, e é o que ela faria daqui pra frente, aprenderia lidar com as dores os calos, e não deixaria de amar, não deixaria sua luz apagar.

Após tomar seu café, arrumar a casa Daehyun fora ler um livro na varanda, distraída pela história ela não percebeu um grifo pousar em seu quintal.

— Olá, pequena. -disse Cake.

Daehyun saltou de susto, deixando cair sua xícara de chá cair no chão. Ela não havia percebido a Shaman chegar em sua casa.

— Cake, você me assustou. Não esperava sua visita. -disse Daehyun.

— Desculpe, meu bem, mas eu lhe chamei, você não me escutou. -disse Cake.

— Ah, eu tenho andado distraída, ou você pode colocar a culpa nesse livro, pois ele é bom demais. -disse Daehun sorrindo.

— Você foi convocado pelo Rei de Vento Bravo. Eu sei que não é o que você quer, mas quem sabe esse não seja o motivo de você continuar em frente - disse a Shaman lhe dando um último abraço.

— Eu recomecei minha vida amiga, eu só não queria mais guerras, não queria ter que continuar lutando. -disse Daehyun.

— Sei que é difícil, mas você é uma das melhores caçadoras que eu conheço e não só eu, mas seus amigos, sua mãe e a Aliança precisam de você. -disse Cake

Daehyun sabia que ela não poderia fugir de suas obrigações, ela ainda era parte do exército da Aliança e uma hora ou outra ela seria convocada a aparecer na capital para realizar alguma tarefa pedida pelo rei de Vento Bravo. E como ela esperava ao abrir o envelope, ela leu em letras delicadas a sua convocação com urgência a comparecer a Vento Bravo para o pronunciamento do Rei Varian Wrynn.

Daehyun suspirou, olhou para sua cabana, balançou o envelope em sua mão e subiu para seu quarto para organizar as coisas para a viagem, pois pela manhã ela estaria partindo para a capital. Mesmo ela não querendo ir era essa sua obrigação, e como ela queria continuar orgulhando seu pai, e mostrar a Jean que ela era forte que conseguiria seguir em frente proteger sua mãe, e as pessoas que ela amava, ela inicia assim mais uma jornada.


INFORMAÇÕES:

Para auxiliar na história que estou tentando contar da minha Draenei amadinha, criei essa história “Crônicas de Daehyun, A mestre caçadora” em que tento narrar como são as atividades dela conforme os acontecimentos do mundo de World of Warcraft.

A forma que conto a história dela é alinhada a história do jogo, onde procuro manter como foram os acontecimentos, só introduzindo alguns atos e visões a respeito do que estaria acontecendo naquele momento, ou pela visão de Daehyun ou a de um narrador onisciente como pelo conteúdo no end game.

P.s: Tirando as partes da história do jogo retirados em parte da Wowpedia. as histórias de Daehyun são escritas por mim então por favor não copie é criação minha. Por favor respeite os direitos autorais dela.

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