Capítulo 08
VENTOS GÉLIDOS
Os exércitos se estabeleciam em prontidão à espera do pronunciamento do Profeta Velen. Assim que o profeta chegou, ele se pronunciou dizendo: “Recebemos uma mensagem pela manhã de Vento Bravo, pedindo que mandasse nosso exército a capital, pois O Lich Rei despertará no norte com um exército morto-vivo que segue seus comandos, e que estão marchando por Nortúndria espalhando a praga por onde passam”. Por fim o profeta termina dizendo: “Nós precisamos detê-los por isso estaremos tomando logo um navio para Vento Bravo que então nos levará a Nortúndria”. E com isso se inicia um dos momentos mais complicados não só para Azeroth e as pessoas que a habitam, mas para Daehyun.
Daehyun, sua, mãe e amigos e companheiros de batalha descem em Tundra Boreana, onde eles dão início às investigações de como está o avanço de Lich Rei para Nortúndria.
O continente possui aproximadamente metade do tamanho dos Reinos do Leste, embora Nortúndria seja conhecido por sua neve e gelo, há partes do continente que não estão totalmente congeladas, Tundra é uma dessas partes do continente em que não há muita neve e conseguimos ver uma grande planície verde e é nesta vastidão que Daehyun iniciara as suas aventuras.
A noite em volta de uma grande fogueira onde encontravam-se todos os soldados e pessoas importantes de todo o reino, o comandante ressalta o porquê de eles estarem reunidos ali naquela noite, naquele continente frio e nada apreciativo.
— O príncipe acreditava que salvaria seu povo, e por isso Arthas levou consigo a espada amaldiçoada, Frostmourne. -com uma expressão de força, fé e de uma futura vitória o comandante levanta seu copo e grita bem alto.
— Em vez de ajudar seu povo, Arthas está matando seu povo, destruindo a vida de muitos inocentes. E para acabar com isso nos reunimos hoje. -disse ele.
— Não somente por nossa Aliança, mas pelas pessoas que amamos e por Azeroth, nós vamos vencer essa guerra.
Todos ali presentes levantaram seus copos e gritam, “Pela Aliança, por Azeroth, pelos nossos entes queridos”, menos Daehyun que parecia estar em outro mundo, pois ela estava ali parada segurando a caneca com tanta força, enquanto uma lágrima gélida corria por seu rosto.
— O que aconteceu, filha? - perguntou Faelia. Daehyun olhou para os olhos da sua mãe e disse:
— Eu senti uma dor no peito tão forte que não conseguia respirar, eu não sei o que isso significa, mas doeu tanto que eu me sinto fraca como se a luz tivesse me abandonado.
Faelia, olha para sua filha com tanto amor, acalentando suas costas e falando palavras doces ao mesmo tempo em que incentivava a filha a ser corajosa e forte, por fim ele termina dizendo:
— Filha, a luz não poderia abandonar você, pois você é um pedacinho dela. Sorrindo Daehyun aperta firme as mãos de sua mãe, lhe dá um beijo em sua bochecha e então ergue seu copo dizendo:
— Pela luz, pela vida, por quem amamos!
ICECROWN
Era noite e a aurora boreal iluminava o céu em Nortúndria, não se escutava um barulho sequer, nem as árvores nem os animais pareciam por perto. Estava tão frio e o vento estava tão que causando pequenos ferimentos no rosto de Daehyun que se encontra nos portões de Icecrown com sua mãe e os demais guerreiros sobreviventes das batalhas pelo continente de Nortúndria para o último ato de esperança de acabar com todo aquele sofrimento.
Enquanto guerreiros da Aliança atacavam de um lado da torre, a Horda atacava por outro lado, e ambos exércitos com muitas mortes em suas fileiras. Os esforços para continuar a subida em Icecrown, mesmo estando reduzidos a poucas fileiras, os guerreiros não desistiram e continuaram seguindo em frente.
Tudo parecia estar contra Daehyun nessa batalha, ela perdera sua montaria de batalha e viagens, um hipogrifo lindo e amigável que possuía apenas a cor do arco-íris. Nesta noite ela também perderá seu amigo Midnight que entrará na frente da espada de um morto vivo impedindo que ele acertasse as costas de Daehyun enquanto ela encontrava-se agachada em frente ao corpo inerte de seu amor seu amigo Jean, a perda mais dolorosa dessa batalha.
Os gritos de Daehyun foram escutados por seus amigos que encontraram a amiga em prantos, gritando, chorando e lamentando a perda de Jean. A luta foi extensa, as perdas foram fortes, apesar de conseguir salvar muitos Daehyun não conseguiu salvar Jean, isso a dizimou a deixou em pedacinhos.
A batalha havia acabado, o campo de guerra em baixo da coroa de gelo era uma mistura de carmesim, podridão com todos corpos lá estirados no chão, ao seu lado jazia o Lich Rei, um corpo agora inerte quer não faria mais mal algum a ninguém que ela amasse. Então assim Daehyun pfaz sinal para seus amigos ser aproximarem se despede deles, vai até sua mãe que a abraça forte, ambas saem dali de mãos dadas, uma consolando a outra
VENTOS DE OUTRORA
Alguns anos depois Daehyun encontra-se em um lago pescando ao lado de sua mãe que lhe diz:
— Filha a vida não para, se você continuar se escondendo dela como que ela vai lhe trazer boas novas?
— Mãe, eu não quero coisas novas para perder elas depois.
— Minha filha você não pode viver assim, ninguém vive bem sozinho.
— Eu sei mãe, mas essa foi a minha escolha e eu não estou sozinha eu tenho você.
— A meu amor, só eu é pouco.
— Pra mim é tudo o que eu preciso.
Faelia disse essas palavras com as mãos no rosto da filha, deixando um beijo na sua testa ela diz a Daehyun:
— Amor, você pode ter o mundo, sua luz é tão linda não deixe ela se apagar.
Já estava anoitecendo e Daehyun estava terminando de aprontar seu Elek com a pescaria do dia, assim que ela amarrou bem as rédeas no Elek ela foi até a mãe que havia adormecido em cima da manta ao lado do lago. Com cuidado e carinho Daehyun acorda sua mãe que ainda sonolenta caminhou na direção do Elek, e então montou nele esperando por sua filha que assim que subiu no Elek iniciou a cavalgada até a casa da sua mãe, onde ela estava passando os dias. Ao chegar em casa Daehyun limpou os peixes enquanto sua mãe fazia os outros acompanhamentos para o jantar.
A noite havia passado e Daehyun despertou com o sol batendo em seu rosto, ela escutou os barulhos familiares de sua mãe pela casa, e os sons da natureza lá fora, outrora ela teria pulado empolgada da cama, e correria pra fora para fazer sua caçada matinal com Midnight, mas ela não tinha mais nenhum companheiro de caça, e não tinha mais a força e amor de Jean, mas ela tinha sua mãe e pensado nela Daehyun levantou, se arrumou e desceu para tomar o café da manhã com sua mãe. Assim que sentou à mesa, ouviu o barulho de uma batida na porta e foi conferir quem era ali encostado no batente da porta estavam seus amigos:
— Bom dia, acho que têm um ótimo café da manhã nos esperando - disse Arthur dando um beijo na testa de Daehyun e adentrando sua casa.
— E aí pequena - disse Gremoryrias com um sorriso no rosto.
— E ai minha linda! – disse Kami.
— Nem um bom dia, nem um que saudades? - disse Gremoryrias
— Já chegou incomodando a garota. - disse Cake que já foi na sua direção abraçando-a forte.
— Podemos entrar? -continuou Cake
Ainda paralisada com a recepção inesperada na porta da sua casa, ainda mais pelo horário da manhã Daehyun ficou sem ação, mas respondeu rápido:
— Entrem e vamos acompanhar aqueles dois ali. - disse ela olhando para Arthur que já se encontrava na mesa tomando café e rindo com sua mãe.
O café da manhã foi agitado, fazia tempo que Daehyun não ficava em meio a tantas falas, risos e perguntas, que na sua maioria não foram respondidas por ela. Seus amigos contaram como estava indo suas vidas. Cake havia falado dos seus novos treinamentos de Shaman e de como as coisas estavam pelas Ilhas Lazuli, Kami contará sobre as mudanças que estava acontecendo por Vento Bravo, e Gremoryrias e Arthur contam como estavam se adaptando a sua nova vida como Cavaleiros da Morte. Daehyun ficou atenta a tudo o que eles estavam contando, em algum momento ela sorriu de canto, em outros seu coração apertou tanto tentando se esconder, mas ela continuou ali escutando-os. Por fim as horas haviam se passado e seus amigos estavam de partida, contudo antes de se despedirem Cake balança um envelope selado.
Daehyun abriu o envelope lentamente, pois ela não sabia se estava preparada para ler aquela carta, na verdade ela já sabia do que se tratava e esse na realidade era seu motivo de temer seu conteúdo. Então lentamente ela abre a carta, assim que ela retira as folhas do envelope ela reconhece a caligrafia do seu amor, como previra era de Jean. Com olhos cheios de lágrimas, Daehyun segue até a porta, vai para baixo de uma árvore e ali começa a ler a carta que seu amor havia lhe deixado antes de ir para Icecrown.
INFORMAÇÕES:
Para auxiliar na história que estou tentando contar da minha Draenei amadinha, criei essa história “Crônicas de Daehyun, A mestre caçadora” em que tento narrar como são as atividades dela conforme os acontecimentos do mundo de World of Warcraft.
A forma que conto a história dela é alinhada a história do jogo, onde procuro manter como foram os acontecimentos, só introduzindo alguns atos e visões a respeito do que estaria acontecendo naquele momento, ou pela visão de Daehyun ou a de um narrador onisciente como pelo conteúdo no end game.
P.s: Tirando as partes da história do jogo retirados em parte da Wowpedia. as histórias de Daehyun são escritas por mim então por favor não copie é criação minha. Por favor respeite os direitos autorais dela.
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